De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, comprar roupas em brechós possibilitam uma economia de até 80% em relação às lojas físicas. Além disso, essa prática proporciona o consumo consciente, pois incentiva o reuso das peças ao invés da compra de novos itens.
Dentro desse contexto, muitos brechós surgiram em formato de e-commerce, com o objetivo de facilitar e trazer mais comodidade para a rotina dos consumidores. Essa nova tendência permite aos compradores garimpar e escolher roupas e acessórios de ótima qualidade dentro da própria casa, navegando pela internet.
Mas como adquirir produtos “second-hand”, sem conseguir experimentá-los? Luanna Domakoski, idealizadora do termo e sócia-proprietária do TROC, maior brechó online do Brasil, aponta cinco dicas para ajudar esse público na hora de comprar uma peça entre as várias opções nos sites de brechós. Confira algumas delas:
1. Filtrar as peças e sapatos por tamanho
Todos os sites de compra online disponibilizam ferramentas para o cliente selecionar o tamanho, ou as medidas, da peça que deseja obter. Para Luanna, esse recurso de seleção é fundamental para otimizar o tempo e olhar somente aquilo que se adapta ao corpo de cada pessoa. Por isso, antes de comprar é importante que cada consumidor saiba suas medidas.
2. Priorizar cores e estampas que sejam tendência
Muitos pensam que os brechós possuem roupas antigas e vintage, porém isso nem sempre é verdade. A maioria possui um enorme acervo de peças da moda atual. Para ajudar a saber o que comprar, a recomendação é sempre estar atento à tendência da época, se inspirar nas fashionistas preferidas e procurar roupas que remetem ao que está sendo usado no momento. Isso traz praticidade para elaborar novas combinações de looks com poucos itens, além de evitar que uma peça seja esquecida no armário.
3. Procurar marcas conhecidas ou modelagens já provadas
Apesar de muitos brechós online possuírem a opção de troca, é fundamental ficar satisfeito com o que se recebe em casa. Assim, comprar produtos de marcas já conhecidas ajuda não só no conhecimento do comprimento e caimento das peças – mesmo que as medidas estejam sempre na descrição dos produtos -, como também na modelagem. Quando uma pessoa já tem um modelo “queridinho”, é menos arriscado comprar algo parecido.
4. Comparar os preços
Como existem diversas peças, de diferentes marcas, é válido reservar um tempo para comparar os preços. Segundo a sócia-proprietária, muitas vezes as roupas parecidas podem possuir um valor diferente. Para trazer mais comodidade, vários sites filtram os itens oferecidos de acordo com o preço que o cliente deseja pagar. Independente dessa pré-seleção, a recomendação é analisar peça a peça, para encontrar o melhor preço.
5. Usar e abusar do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor)
Quando estiver com dúvida sobre alguma compra, pergunte ao site. Geralmente, as marcas dispoẽm de blog e redes sociais com dicas de conteúdo, tendências e etc. Caso não saiba como usar alguma peça, ligue ou mande mensagem. Normalmente, os profissionais formados em moda trabalham para aquele brechó e podem tirar, exclusivamente, a dúvida. Com isso, fica muito mais fácil decidir e escolher o que comprar.
De acordo com Luanna, a prática de adquirir produtos do tipo ‘second-hand’ é a nova tendência do mercado. “Essa atividade permite economizar e, ao mesmo tempo, usar aquilo que está na moda, sem contar que potencializa o consumo sustentável”, completa.
Foto: Reprodução