Neste dia 30 de maio, quarta-feira, é lembrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. A data, busca conscientizar a sociedade a respeito dos obstáculos e dificuldades na vida de quem convive com a doença. A estimativa é de que em cada 100 mil pessoas, até 20 convivem com a doença no país.
A doença neurodegenerativa é caracterizada pela inflamação e destruição da camada protetora da fibra nervosa, que tem o papel de garantir a transmissão e acelerar o impulso nervoso. Com a perda desta função, ocorre alteração da função muscular e espasticidade (contração involuntária do músculo), o que compromete a mobilidade. Um estudo global levantou que os sintomas mais comuns são os problemas sensoriais e motores, aparecendo em 40 e 39% dos casos, respectivamente.
A Esclerose Múltipla é muito comum em pacientes jovens, entre 20 e 40 anos. De acordo com a diretora médica da Ipsen no Brasil, Dra. Sandra Gonçalves, “os impactos na qualidade de vida desses pacientes podem ser imensos. A dificuldade com a função motora deixa atividades rotineiras muito mais difíceis”. No Brasil, são aproximadamente 35 mil pessoas diagnosticadas, sendo que cerca de 84% dessas poderão apresentar grandes reduções da mobilidade.
De acordo com a especialista, a mobilidade urbana também é um grande obstáculo no dia a dia dos pacientes. Encontrar ruas e estabelecimentos com acessibilidade nem sempre é fácil. “A falta de acessibilidade em grandes centros dificulta ainda mais o convívio com a doença. Encontramos a situação não somente com a EM, mas com outras patologias que podem apresentar impactos similares”, acrescenta a médica. “Isso reforça a necessidade de trazer a sociedade para perto do assunto”.
Foto: Pixabay
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