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É lembrado nesta segunda-feira (28), o Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher. A data foi criada com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde que acometem a população feminina.

A ginecologista Juliana Dytz afirma que não há um consenso sobre exatamente quais exames as mulheres devem fazer anualmente, por outro lado, ela alerta para a importância de realizar ao menos uma consulta ginecológica por ano.

“Essa consulta compreende o exame físico, onde o médico vai avaliar as mamas e o abdômen. O exame ginecológico obrigatório, que seria aquele da colpocitologia ou papa nicolau, como é mais conhecido, é recomendado para todas as mulheres com vida sexual ativa, independente da idade. O médico pode solicitar outros exames, como ecografias (das mamas, abdômen, aparelho pélvico), mamografias, exames de sangue e ainda de tireoide”, destaca Juliana.

De acordo com a médica, as doenças que atingem as mulheres podem variar também de acordo com a idade. Por exemplo, as adolescentes e jovens, sofrem mais com cólicas menstruais, ciclos irregulares, endometriose e síndrome do ovário policístico. Já as mulheres mais maduras, geralmente aos 50 anos, sofrem com a menopausa, que aumenta o risco para doenças para doenças cardiovasculares, cânceres de mama, endométrio e ovário.

Mas quando se preocupar?
De acordo com a ginecologista não existe idade mínima para a mulher se preocupar. “Sabemos que a pediatra acolhe as meninas até os 12 anos, mas a partir daí, geralmente elas já começam a se consultar com ginecologistas para avaliar questões de menstruação, higiene ou mesmo para tirar dúvidas”, afirma.

Juliana acrescenta que o problema mais temido das mulheres atualmente é o câncer. Por conta  disso, é de fundamental que se façam exames de prevenção periodicamente e mantenham outros cuidados, com uma alimentação saudável e a prática de atividade física regular. “Toda mulher precisa cuidar da mente, da sexualidade, da área afetiva, fazer outros exames, cardiológicos e metabólicos, exemplo. E acima de tudo, ter consciência que de nada adianta ir ao médico e não se cuidar”, finaliza.

Informações: Juliana Dytz, ginecologista do Aliança Instituto de Oncologia
Foto: Pixabay