O dia 11 de outubro marca a prevenção da doença que se espalha como epidemia em todo o mundo. Uma pesquisa feita no Brasil pela Vigitel, um sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas, apontou que a obesidade no país cresceu 60% em dez anos. A porcentagem de indivíduos obesos pulou de 11,8% para 18,9%, isso quer dizer que um em cada cinco brasileiros está acima do peso. A consequência é o aumento de doenças crônicas e metabólicas e de alta morbidade, como o diabetes que foi de 5,5% para 8,9% e a hipertensão arterial de 22,5% para 25,7%. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade custa ao Sistema Único de Saúde (SUS) quase R$ 500 milhões por ano.
“É um cenário desanimador que precisa mudar. O Programa Obesidade Zero (Nutri+Ação), criado por mim e pelo nutrólogo e cardiologista Dr. Daniel Magnon Magnoni, quer erradicar a doença, desde a infância, com uma série de medidas que possam atacar a obesidade em várias frentes”, afirma o vereador que é médico cardiologista.
O programa criado por ele e desenvolvido pela Prefeitura de São Paulo inclui ações de educação e nutrição saudável nas escolas básicas e no currículo escolar; estímulo à mudança de hábitos; incentivo à atividade física em geral, assim como, a efetivação e obrigatoriedade de profissionais de nutrição nas unidades básicas de saúde, configurando a avaliação nutricional, especialmente de peso e altura.
“Eu tenho defendido que o nutricionista deveria ser a porta de entrada nos postos de saúde em casos de atendimento pré-natal, hipertensão ou problemas gastrointestinais, antes mesmo do médico. É preciso erradicar essa doença”, afirma o vereador.
O projeto é reconhecido com o um dos mais importantes programas de combate à obesidade no país, tendo sido citado em congressos de nutricionistas e recebido apoio de entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia, Associação Paulista de Medicina, Federação Latino Americana de Nutrição e Associação Médica Brasileira.
“O programa traz avanços na normatização e na legislação voltada para alimentação saudável com enfoque na propaganda e na desoneração fiscal dos produtos alimentícios relacionados ao controle da obesidade”, conclui o Dr. Paulo Frange.
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